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Transtorno Invasivo de desenvolvimento

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO

Durante a infância, as crianças podem manifestar diversos sinais que trazem indícios de algum transtorno. Quando isso acontece, o comportamento é um dos principais pontos a ser percebido; ou seja, algo está funcionando de maneira diferente. Com o TID (Transtorno Invasivo do Desenvolvimento) é assim.

O TID é responsável por compreender um grande conjunto de desordens que estão relacionados aos aspectos responsáveis por desenvolver a comunicação, as habilidades sociais, a cognição, entre outros.

Importante ressaltar que somente um diagnóstico bem detalhado pode detectar esse espectro de distúrbios que compreendem o TID. Além disso, vale reiterar que o neurologista pediátrico é o profissional mais indicado, embora o especialista conte com o auxílio de uma equipe multidisciplinar.

O médico é quem conclui a existência do TID na vida do paciente. Isso pode ser feito com a parceria de outros profissionais como psicopedagogos, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. A presença de especialistas de áreas distintas é imprescindível para que se saiba o nível de comprometimento a qual está submetida as funções da criança.

Há que se reiterar, no entanto, a cautela de toda a equipe envolvida no caso. Para isso, existe um período de observação detalhada a fim de perceber a resposta aos estímulos oferecidos à criança. Esse tempo serve para que especialistas tenham a certeza do diagnóstico e até mesmo o nível que está a relação do TID com o TEA (Transtorno do Espectro Autista). O período referido é chamado de Hipótese Diagnóstica. Nota-se, então, muito cuidado para que não haja margem para dúvidas.

ETAPAS DO DIAGNÓSTICO

Vocês viram acima que para se diagnosticar uma pessoa com o TID é preciso muita parcimônia para evitar enganos. Sendo assim, existem sete etapas que compreendem todo o caminho traçado pelos especialistas em busca do diagnóstico. Vejam quais são eles:

Análise clínica: essa fase é responsável para que os pais possam relatar os sintomas percebidos ao longo do cotidiano da família. Além disso, é ideal para que o médico faça um levantamento de tudo aquilo que fora exposto pelos adultos que convivem com a criança. O encaminhamento da escola ou do pediatra do pequeno também pode ser usado nesse primeiro contato para ajudar a elucidar a situação.

Dados evolutivos: a segunda etapa é destinada totalmente a um levantamento bastante detalhado acerca do desenvolvimento psicomotor, o relacionamento interpessoal, a vida escolar e os momentos de lazer da criança.

Exames adicionais: aqui, o especialista recomenda exames neurológicos, físico e de laboratório como complemento para a busca de um diagnóstico eficaz. Importante frisar que outros exames podem ser solicitados como forma de detectar a existência de alguma comorbidade.

Análise farmacológica: levantamento feito sobre os psicofármacos utilizados que foram utilizados pela criança, assim como a resposta a esses estímulos.

Reunião da equipe de especialistas: momento em que os profissionais se reúnem a fim de discutir o diagnóstico principal.

Hipótese Diagnóstica: período mencionado anteriormente (de observação detalhada).

Plano de tratamento: terapia ocupacional, psicoterapia, terapia farmacológica, etc.

Fonte: www.neurosaber.com.br



A IMPORTÂNCIA DO NOSSO ESPORTE NO TID

O TID provoca dificuldade de socialização e nesse aspecto o nosso esporte é um dos grandes responsáveis na superação pois a interação acontece de maneira sutil e prazerosa.

Assista ao vídeo:


Aula com Felipe Nilo